Se você está planejando comprar sua casa própria, certamente deve saber sobre a taxa de juros do imóvel. Porém, se você não sabe, está aqui para aprender, não é mesmo? Eventualmente, a aquisição de um imóvel é um investimento de longo prazo, cuja melhor alternativa se dá através do financiamento imobiliário.
Neste conteúdo, vamos explicar tudo o que você deve saber sobre a taxa de juros imobiliária no que se refere ao Programa Minha Casa Minha Vida, abordando conceitos sobre a influência da pandemia no mercado, assim como o que esperar para este cenário no ano de 2023.
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O que é a taxa Selic e como ela funciona?
Em primeiro lugar, a Selic é a taxa básica para o cálculo do juros na economia brasileira. Ao passo que ela cai, todas as modalidades de crédito também caem, e quando ela sobe, acontece o mesmo com as taxas de financiamento.
Por um lado, a Selic voltou a cair e chegou a 13,25% ao ano, em agosto de 2023. Além disso, as taxas do crédito imobiliário tiveram um reajuste muito mais modesto no mesmo período. Elas saltaram de uma média de 7% para 9,5% ao ano. Sendo assim, financiar um imóvel continua sendo uma oferta atrativa.
Prazo de financiamento
Recentemente, a Caixa ampliou de 30 para 35 anos o prazo máximo de financiamento do Minha Casa Minha Vida. Todavia, esse aumento de cinco anos no tempo de financiamento agora pode reduzir o valor da parcela em até 7,5%.
Em outras palavras, se considerarmos que um financiamento só pode comprometer até 30% da renda bruta de uma família, essa mudança traz maior tranquilidade para pagar as parcelas. Juntamente com isso, o banco poderá liberar maior valor de financiamento.
Além disso, com a taxa Selic em 13,25%, os retornos de investimentos com crédito imobiliário chegam a mais de 13% ano. Enquanto isso, os investidores pagam menos de 10% ao ano em juros do financiamento de imóveis. Dessa forma, o investimento no crédito imobiliário tornou-se uma movimentação muito vantajosa.
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Novas faixas do Programa Minha Casa Minha Vida
Recentemente, a Caixa aprovou as novas faixas de renda para o Programa Minha Casa Minha Vida, para que mais pessoas tenham acesso aos juros menores dos financiamentos com recursos do FGTS. Cada faixa do programa habitacional tem subsídios e condições diferenciadas.
- Subfaixa 1: renda familiar bruta até R$ 2.640 mensais.
- Subfaixa 2: renda familiar bruta de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais.
- Subfaixa 3: renda familiar bruta de R$ 4.400 a R$ 8.000.
Taxa de Juros do Programa Minha Casa Minha Vida
Para imóveis avaliados em até R$ 350 mil, os juros caíram para 7,66% ao ano pela Caixa Econômica. Ou seja, um juros relativamente baixo se comparado com a Selic, ou até mesmo às de outras instituições bancárias.
Por exemplo, uma família com renda mensal de R$ 2,7 mil, que adquirir um subsídio de R$ 12,4 mil do Governo Federal, teria uma prestação média de R$ 810, financiada em um prazo de 30 a 35 anos. Esta quantia é independente do preço do imóvel, visto que, o que muda é a quantia emprestada pelo banco na assinatura do contrato.
Apesar disso, não é recomendado que você tenha preocupação com o prazo. Lembre-se que a inflação aumenta ano após ano, e as parcelas vão se manter para sempre no mesmo valor. Por exemplo, R$ 810,00 terão um peso bem menor no nosso bolso daqui a 10 anos, certo? É por isso que o financiamento é uma boa alternativa.
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Além disso, os imóveis são bens que ficam para nossos filhos e netos. Não devemos nos preocupar com o prazo. Afinal, não é todo mundo que dispõe do valor para comprar um imóvel à vista.
Conclusão
Por fim, com a implementação das novas medidas, certamente haverá aumento no número de financiamento de casas próprias. Para se ter ideia, de janeiro a julho de 2022, foram contratados R$ 34,8 bilhões em crédito para financiamento do Minha Casa Minha Vida. Desse valor, 99,9% dos financiamentos foram feitos pela Caixa. Nesse meio tempo, o banco atingiu a marca de R$ 90,5 bilhões em contratos de habitação.
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