Comprar um imóvel através do financiamento imobiliário é uma das melhores opções para esse tipo de investimento atualmente, mas antes de fechar negócio é importante se organizar financeiramente e pesquisar as melhores condições de pagamento de acordo com a sua situação.
Ao solicitar o seu financiamento, você vai encontrar diversas formas de pagamento e recursos para facilitar o processo. Para te ajudar a escolher a melhor opção para você, separamos algumas dicas sobre como conseguir um financiamento imobiliário.
Continue a leitura para conferir!
Planeje-se antes de fechar o financiamento imobiliário
O primeiro passo para conseguir o seu financiamento imobiliário é conhecer a sua condição financeira e pesquisar as formas de pagamento oferecidas por cada instituição.
A etapa de pesquisa e planejamento é essencial para que você consiga se organizar e não acabe fechando um acordo acima do seu orçamento. É importante analisar as taxas de juros e saber que as parcelas podem durar até 35 anos, dependendo da instituição financeira escolhida.
A escolha do sistema de financiamento varia muito de pessoa para pessoa, mas a regra é a mesma para todos: normalmente, as parcelas não podem comprometer mais do que 30% da sua renda mensal para garantir que elas serão pagas corretamente.
Apesar de parecer um processo burocrático, o financiamento imobiliário ainda é uma das melhores soluções para a aquisição de imóveis atualmente e pode se encaixar facilmente na rotina de qualquer um que se planejar.
Passo a passo para conseguir financiamento imobiliário
Com tantos recursos, taxas e condições de pagamento diferenciadas pode ficar difícil decidir qual é a melhor opção de financiamento para você, mas não se preocupe: nós estamos aqui para te ajudar!
A nossa dica é que você economize um dinheiro todo mês para que, quando for fechar negócio, consiga dar uma boa entrada no imóvel.
Para ajudar, separamos um passo a passo para você, anota aí essas dicas:
1. Coloque as finanças em ordem
O primeiro passo para conseguir um financiamento imobiliário sem estresse é estar com a vida financeira bem organizada. Comece quitando suas dívidas, caso tenha, e depois procure entender melhor como você está gastando o seu dinheiro.
Para fazer isso, anote suas despesas e seu rendimento mensal para identificar o que é gasto essencial, o que pode ser cortado e como você pode distribuir o seu dinheiro de maneira mais eficiente para conseguir poupar uma parte da renda em prol da compra do seu imóvel. Mantenha essa organização todo mês.
2. Pesquise todas as linhas disponíveis
Já falamos sobre a importância do planejamento financeiro e da pesquisa para analisar as melhores condições de pagamento entre as instituições, mas vale a pena reforçar essa dica.
Além de economizar um dinheirinho, saber o seu limite de gastos e seguir as dicas compartilhadas no item anterior, é importante conhecer todas as linhas de crédito disponíveis para verificar qual delas melhor se encaixa no seu bolso.
3. Atenção a documentação
Depois de encontrar o financiamento imobiliário ideal para você é a hora de cuidar da parte burocrática e separar toda a documentação solicitada. Isso pode variar de acordo com a instituição, mas documentos como CPF, RG e comprovante de renda são unânimes.
A nossa dica é conferir antecipadamente quais são os documentos necessários e separá-los o quanto antes para evitar o esquecimento de algum deles. Certifique-se de tirar cópias e faça um checklist para ajudar.
4. Verifique os sistemas de amortização
O sistema de amortização é aquele que define como o seu financiamento será pago ao decorrer do prazo definido. Hoje, existem 3 modelos principais utilizados no Brasil, confira:
- Sacre (Sistema de Amortização Crescente): nesse caso, as parcelas iniciam com um valor mais baixo, que aumenta até chegar à metade do empréstimo. Depois disso, elas voltam a cair até chegar à última prestação.
- SAC (Sistema de Amortização Constante):aqui as primeiras parcelas costumam ter um valor mais alto e vão diminuindo ao longo dos meses. Isso acontece porque os juros são mais elevados no início e diminuem depois.
- Tabela Price: ao contrário dos outros dois sistemas, o Price define um único valor para todas as prestações do financiamento. No início, os juros são a maior parte da parcela e depois o valor predominante é referente a amortização.
5. Considere as taxas de juros
Cada linha de financiamento imobiliário apresenta uma taxa de juros e esse é um dos fatores mais definitivos para determinar o valor das suas prestações, por isso é essencial avaliar as taxas oferecidas pelos bancos.
Muitas vezes, as instituições disponibilizam benefícios para quem já é cliente, portanto vale a pena verificar essa oportunidade com o seu banco.
6. Analise o CET
O Custo Efetivo Total, ou CET, engloba todas as despesas incluídas no financiamento imobiliário, apresentando assim o valor total real a ser pago por você. Analisar as taxas de juros é importante, mas avaliar o CET te dá um panorama geral de gastos e permite uma análise mais completa das linhas de crédito disponíveis.
Além das taxas de juros, o CET soma o valor de taxas administrativas e outras despesas do financiamento, por isso fornece informações muito mais completas para você.
Isso facilita o processo de escolha e pode te ajudar a garantir o negócio mais vantajoso para o seu bolso, além de contribuir para um planejamento mais eficiente.
7. Faça simulações
As simulações são suas grandes aliadas na hora de comparar várias linhas de financiamento imobiliário. Essa ferramenta disponibilizada pelas instituições é uma forma de ter uma estimativa em relação às condições de pagamento para o seu perfil.
É possível fazer essas simulações diretamente na agência bancária ou ainda online, através dos sites oficiais das instituições de sua preferência. Neste caso, preencha os dados solicitados pela ferramenta e siga as instruções para ter acesso a informações como taxa de juros, valor das parcelas e prazo para pagamento, por exemplo.
A partir disso você pode comparar as propostas disponíveis em cada banco, tendo em mãos informações personalizadas com as condições mais prováveis para o seu perfil.
8. Pense nas despesas extras
Além das taxas pagas no financiamento imobiliário, é preciso ter em mente que a compra de imóveis envolve outras despesas para as quais você deve estar preparado. ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) , custos cartorários e gastos com mudança são os principais e incluí-los no seu planejamento é uma boa maneira de não ter surpresas depois.
A boa notícia é que existem algumas linhas de crédito imobiliário que trazem a possibilidade de incluir o valor do ITBI e dos custos cartorários, como registro do imóvel, no financiamento. Desta maneira, o valor é diluído nas prestações e o pagamento não pesa no bolso.
9. Considere o financiamento direto com as construtoras
Outro ótimo caminho para conseguir condições de crédito mais vantajosas é optar por financiar o seu imóvel diretamente com a construtora. Isso porque o processo costuma ser menos burocrático e as empresas bem flexíveis na negociação do pagamento, principalmente no caso de imóveis na planta.
A compra de imóvel direto com a construtora por meio do financiamento imobiliário costuma ter um processo de aprovação de crédito muito mais tranquilo e vários outros benefícios para o comprador. Busque essas opções e considere os imóveis na planta, pois o valor de venda é bastante atrativo e você pode fazer um excelente investimento.
10. Conheça as condições do Casa Verde e Amarela
O programa Casa Verde e Amarela, oferecido pelo governo em parceria com a Caixa Econômica Federal, pode ser uma ótima opção de financiamento imobiliário exatamente por proporcionar diversas facilidades ainda mais atrativas do que outras linhas de crédito.
Para participar existem alguns requisitos, como ser maior de 18 anos, não ter restrições de crédito, não ter imóvel em seu nome e ter renda mensal de até R$7 mil. O programa categoriza o público por faixa de renda para definir as condições de pagamento, entenda como funciona:
- Grupo 1: voltado para as famílias com renda mensal de até R$2 mil, o primeiro grupo do programa apresenta taxa de juros que varia entre 4,5% e 5% ao ano para moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste.
Para moradores do Norte e Nordeste, o grupo atende famílias com renda mensal de até R$2.600 e tem taxas de juros entre 4,25% e 4,75% ao ano. - Grupo 2: o segundo grupo do Casa Verde e Amarela atende famílias com renda mensal de até R$4 mil, e traz taxas de juros que variam de 5% a 7% ao ano para as regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste.
As taxas de juros para as regiões Norte e Nordeste ficam entre 4,75% e 7% ao ano. - Grupo 3: o último grupo atende as famílias com renda mensal de até R$7 mil e apresenta taxas de juros entre 7,16% e 7,66%, válidas para todo o país.
Gostou das nossas dicas? Aqui na Cataguá você também encontra facilidades para realizar o sonho da casa própria.
Nossa construtora conta com imóveis dentro do programa Casa Verde e Amarela, o que possibilita o financiamento com condições de pagamento facilitadas. Acesse nosso site para conhecer imóveis em Piracicaba, Limeira e outras cidades do interior paulista.