Financiamento de imóvel: como conseguir

Como conseguir um financiamento de imóvel

Antes de mais nada, alcançar mais estabilidade financeira, sair do aluguel e conquistar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros, mas dar o próximo passo rumo a este investimento exige planejamento e muita pesquisa.

Quer atingir o próximo estágio, mas precisa de uma ajudinha? Então venha conosco entender como funciona um financiamento imobiliário e fique muito mais perto de transformar o seu sonho em realidade!

Leia mais: Como saber a hora de comprar meu primeiro imóvel

Como funciona o financiamento de imóvel?

O financiamento imobiliário é uma das formas de pagamento disponíveis para quem deseja adquirir um imóvel. Essa modalidade permite que você pague o valor total do imóvel de maneira parcelada, por isso é uma grande aliada para quem não tem o dinheiro em mãos para realizar o pagamento à vista. 

Funciona assim: o banco empresta o dinheiro necessário para a compra do imóvel e você devolve essa quantia para a instituição de forma parcelada. Existem várias linhas de crédito imobiliário, com condições de pagamento e taxas de juros diferenciadas. 

O que é preciso para conseguir um financiamento de imóvel?

Para encontrar a linha mais vantajosa para você é preciso entender como funciona o processo e pesquisar as ofertas de cada instituição. Confira o passo a passo para conseguir um financiamento de imóvel sem estresse:

1. Regularize seu CPF

É imprescindível que seu CPF esteja positivado para financiar um imóvel, pois este é um dos principais critérios analisados pelo banco. Antes mesmo de iniciar o processo de compra por meio do financiamento imobiliário, verifique se há alguma restrição em seu nome. 

Fazer isso é bem simples: basta consultar o portal online do Serasa, no qual você encontra todas as informações sobre a sua situação como pessoa física e até mesmo como pessoa jurídica. No site você pode conferir o seu score de crédito, verificar dívidas em aberto e até mesmo encontrar excelentes propostas de negociação para quitar o débito e assim regularizar o seu CPF. 

Vale a pena também consultar o seu Cadastro Positivo, que reúne informações sobre a sua vida financeira de maneira mais ampla. O cadastro funciona como um currículo financeiro, permitindo que as empresas encontrem um histórico sobre o seu comportamento como consumidor, incluindo dados como a pontualidade do pagamento de suas contas e financiamentos em seu nome, por exemplo.

2. Organize as finanças

Se você identificou alguma dívida ativa ao consultar o seu CPF no Serasa, o primeiro passo é quitá-la. Para isso, procure oportunidades de negociação no portal ou diretamente com a empresa. 

É muito comum que o pagamento à vista reduza significativamente o valor da dívida, por isso vale a pena considerar essa opção, mas se esta forma de pagamento não for viável para você, converse com a instituição na qual você tem essa pendência: muitas empresas possibilitam o parcelamento da dívida para facilitar o pagamento. 

Depois de colocar as contas em dia, procure organizar as suas finanças, buscando gastos que podem ser reduzidos ou até mesmo cortados para conseguir economizar e destinar uma verba maior para compra do seu imóvel.

3. Pesquise as linhas de financiamento disponíveis

Depois de verificar seu nome, pesquise as instituições disponíveis para fazer o financiamento e as linhas oferecidas por cada uma delas. A Caixa Econômica Federal é a mais conhecida, mas é preciso avaliar com atenção para encontrar a mais vantajosa para o seu perfil. 

Confira algumas opções:

  • Caixa Econômica Federal: na Caixa você encontra linhas com taxa de juros pré-fixada, corrigida pela TR (Taxa Referencial), pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) ou ainda a sua mais recente linha de financiamento atrelada à poupança. A instituição também disponibiliza o financiamento pelo programa habitacional do Governo, o Casa Verde e Amarela, sobre o qual falaremos ainda neste post;
  • Bradesco: já o Bradesco disponibiliza linhas corrigidas pela TR e pela poupança;
  • Banco do Brasil: o Banco do Brasil apresenta uma linha de financiamento corrigida pela TR;
  • Itaú: o Itaú traz duas linhas de financiamento, uma corrigida pela TR e outra pela poupança;
  • Santander: o Santander oferece apenas uma linha de financiamento corrigida pela TR 

Para facilitar a escolha, faça uma simulação com as instituições para as linhas mais atrativas para você. A simulação, que pode ser feita presencialmente ou diretamente no site do banco, mostrará uma previsão de valor para suas parcelas, prazo para pagamento e taxa de juros de acordo com dados do seu perfil. 

4. Analise o melhor sistema de amortização para você

Atualmente, existem diferentes formas de financiamento da casa própria, oferecidas por diversas instituições bancárias. É preciso se informar e conhecer os detalhes de todas as suas opções. Para dar início ao financiamento, escolha entre o Sistema Price e o Sistema SAC.

O Sistema Price tem parcelas fixas e as primeiras prestações são formadas por juros. Já o SAC é um sistema de amortização constante. Isto é, o valor das parcelas diminui ao longo do tempo. Dessa maneira, você poderá avaliar qual é a melhor para o seu caso.

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5. Entregue a documentação necessária

No primeiro momento você precisa comprovar sua capacidade de arcar com as parcelas do financiamento. Para isso, é necessário informar alguns dados pessoais e dados do imóvel que pretende financiar por meio da documentação solicitada pelo banco.

Os documentos pessoais são:

  • RG e CPF – cópias e originais;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Comprovante de renda;
  • Comprovante de endereço;
  • Cópia da Carteira de Trabalho;
  • Informações do FGTS;
  • Certidão negativa de propriedade dos bens imóveis.

E os documentos dos imóveis são:

  • Certidão negativa do IPTU;
  • Certidão negativa de ônus reais;
  • Certidão dominial vintenária;
  • Título de propriedade com respectivo registro.

O comprovante de renda é um dos documentos mais importantes, portanto vale lembrar que trabalhadores autônomos podem fazer a comprovação por meio da Declaração de Imposto de Renda, extrato bancário ou ainda pela DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos). 

6. Aguarde a aprovação da instituição

Após analisar todas as informações, escolher o melhor tipo de financiamento e entregar seus documentos, a instituição tem um tempo para avaliar os seus dados e liberar ou não o crédito imobiliário. 

Se não houver nenhum problema com a sua documentação, o tempo médio para liberação previsto pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) é de 40 dias. 

O envio de documentação errada é uma das principais causas de atrasos no processo, por isso é importante checar os documentos necessários com o banco e separar tudo com antecedência para evitar problemas e garantir maior agilidade na liberação do crédito imobiliário.

7. Mantenha o foco para pagamento de parcelas

Uma vez que o financiamento for aprovado e o crédito liberado é hora de começar uma nova vida no seu lar! Essa etapa é a mais aguardada e você merece curtir cada momento na nova casa com quem você ama, mas não se esqueça de manter o foco no pagamento das parcelas, ok?

Pague as parcelas do seu financiamento em dia e lembre-se de manter a organização financeira para conseguir pagar tudo com tranquilidade.

Quais são as vantagens de fazer um financiamento?

Como já falamos aqui, o sonho da casa própria é comum para muitos brasileiros e o financiamento imobiliário é um dos caminhos mais simples para realização desse objetivo. Com o financiamento, você não precisa ter o valor total do imóvel à vista e pode diluir o pagamento em várias prestações, além de conseguir outras condições facilitadas para a aquisição da casa própria.

  • Como usar o FGTS no financiamento imobiliário?

Um grande benefício no financiamento imobiliário é a possibilidade de usar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para facilitar o pagamento do crédito. Você pode usar a quantia de três maneiras: como entrada no financiamento, para amortizar parcelas ou ainda para quitar o débito. 

Essa é uma grande oportunidade para tornar a compra do seu imóvel ainda mais fácil, mas é preciso atender algumas condições para conseguir a liberação do saldo. Veja quais são elas:

  • Ter, no mínimo, três anos trabalhados sob o regime do FGTS. Vale lembrar que este período não precisa ser consecutivo e nem em uma mesma empresa;
  • Não ter outro financiamento ativo em seu nome no sistema SFH (Sistema Financeiro de Habitação);
  • Não ter nenhum outro imóvel residencial registrado em seu nome na cidade em que pretende comprar a nova propriedade.
  • Como funciona o programa Casa Verde e Amarela?

 Além das linhas de crédito imobiliário corrigidas pela TR, pelo IPCA, pela poupança ou com taxa fixa, é possível financiar o seu imóvel por meio do Casa Verde e Amarela, o programa habitacional do Governo oferecido pela Caixa Econômica Federal.

O programa é destinado às famílias com renda mensal de até R$7 mil e oferece condições de pagamento diferenciadas com o objetivo de facilitar o acesso à moradia para brasileiros com renda mais baixa, que nem sempre conseguem aprovação em outras linhas de financiamento. 

Confira as condições disponibilizadas pelo Casa Verde e Amarela:

  • Grupo 1: atende famílias com renda de até R$ 2,4 mil e oferece taxa de juros entre 4,5% e 5,25% ao ano;
  • Grupo 2: atende famílias com renda de até R$ 4,4 mil e oferece taxa de juros entre 5% e 7% ao ano;
  • Grupo 3: atende famílias com renda de até R$ 8 mil e oferece taxa de juros entre 7,66% e 8,16% ao ano;

Agora que você já conhece todos os passos para conseguir um financiamento de imóvel, que tal começar o planejamento? Organize as finanças, pesquise a melhor linha de financiamento para você e conquiste a casa própria!

Aqui no blog da Cataguá você encontra outros conteúdos com dicas imperdíveis para te ajudar no processo de compra, não deixe de conferir. 

 

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