Agora você já descobriu o significado da sigla, mas outras dúvidas podem surgir por aí. Como o Custo Efetivo Total influencia no meu financiamento imobiliário? Para que ele serve? Como é calculado?
Nós separamos as respostas para essas e outras perguntas sobre o Custo Efetivo Total para te ajudar no processo e vamos compartilhá-las com você aqui neste post, é só continuar a leitura para conferir!
O que é Custo Efetivo Total?
Como os juros são apenas uma parte da composição do valor de contratação dessa operação, o CET é uma visão completa do valor investido, incluindo não apenas a taxa de juros, mas também as taxas administrativas, os encargos, tributos e outras despesas que possam estar envolvidas no seu financiamento imobiliário.
É fundamental conferir esse valor, pois é preciso saber claramente quanto você vai pagar pelo empréstimo, assim é possível se planejar e avaliar a melhor opção de crédito dentro do seu orçamento. Isso contribui para que você escolha a linha de financiamento imobiliário mais vantajosa para você e ainda evita problemas futuros com dívidas.
Dúvidas sobre o Custo Efetivo Total
Escolhemos as 7 perguntas mais frequentes entre os consumidores que desejam comprar o seu novo lar por meio do crédito imobiliário, confira agora as respostas para elas:
1. Para que serve o Custo Efetivo Total?
Com isso, você evita surpresas indesejáveis ao longo do financiamento imobiliário e consegue avaliar melhor as suas opções antes mesmo de fechar contrato. Considerando este contexto, lembre-se sempre de solicitar o Custo Efetivo Total da operação para a instituição.
2. O que compõe o CET?
Entretanto, existem encargos específicos que geralmente entram para essa definição e precisam ser considerados na hora de avaliar o custo total do seu financiamento imobiliário. Confira quais são eles:
- Taxas administrativas do banco;
- Taxas de seguros, incluindo seguros obrigatórios como o DFI (Danos Físicos ao Imóvel) e o MIP (seguro por Morte ou Invalidez Permanente);
- TAC (Tarifas de Abertura de Cadastro);
- Tributos de IOF (Imposto sobre Operação Financeira);
- Taxas de juros
3. Como calcular o Custo Efetivo Total do meu financiamento?
Para facilitar o processo, existem ferramentas que fazem essa somatória por você e até mesmo as simulações de financiamentos permitem já ter uma ideia do Custo Efetivo Total. Entretanto, vale lembrar que você ainda pode conversar diretamente com o atendente do banco de sua escolha e fornecer acesso a esse cálculo de maneira clara no contrato é uma obrigação da instituição financeira.
4. Onde posso consultar o CET?
Nesta planilha, que deve ser entregue antes da assinatura do contrato, você consegue então verificar todos os gastos envolvidos na operação financeira de forma mais detalhada, como taxas administrativas, taxas de seguros e tributos. Mais uma vez vale ressaltar que esse compartilhamento é uma obrigação do banco, pautado pela resolução CMN 3.517/2007.
O CET é representado por uma porcentagem anual, mas ter acesso a essa planilha detalhada facilita o entendimento das cobranças e ajuda no planejamento financeiro. Caso o banco não forneça essa informação, não deixe de solicitar os detalhes sobre o Custo Efetivo Total, pois você tem total direito a esse acesso.
5. Qual a diferença entre taxa de juros e Custo Efetivo Total?
Os juros são apenas uma parte do Custo Efetivo Total e interferem na composição das parcelas do financiamento imobiliário e, claro, no valor total do empréstimo. Na hora de analisar as propostas, considere principalmente o CET, pois assim você consegue ter uma avaliação completa de todos os custos, incluindo as taxas de juros cobradas de acordo com o seu perfil.
6. O que é taxa nominal?
No financiamento, você vai encontrar dois tipos de taxas de juros: a taxa nominal e a taxa efetiva. A taxa nominal no financiamento imobiliário é um índice fixado por ano e não sofre alterações, já a taxa efetiva existe, normalmente, quando há capitalização, e representa o valor realmente pago pelo cliente.
Falando sobre taxa nominal, o cálculo pode ser feito de maneira bem simples: faça a diferença entre o valor pago em um ano e o valor contratado, então divida o resultado pelo valor contratado.
7. O que considerar na hora de escolher um financiamento imobiliário?
Além de considerar o Custo Efetivo Total, avalie o valor total do imóvel e a quantia financiada, assim como o valor das prestações. Normalmente, os bancos não permitem que a parcela ultrapasse 30% da sua renda mensal, por isso é preciso ter um orçamento bem definido e entender as regras determinadas pela instituição financeira para o pagamento.
A dica é fazer a simulação em diferentes modalidades de financiamento imobiliário, pois existem muitos fatores envolvidos a serem colocados na balança. O banco tende a oferecer as taxas mínimas de juros e melhores condições de pagamento para quem já possui algum relacionamento com a instituição, por isso vale a pena começar conferindo as linhas disponíveis no banco em que você já tem conta.
Conheça as principais linhas de financiamento imobiliário
Confira um pouco mais sobre como cada uma delas funciona e saiba onde encontrá-las:
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Linha corrigida pela TR
As linhas de financiamento imobiliário com correção pela TR (Taxa Referencial) são a principal escolha do consumidor brasileiro. Elas contam com uma taxa fixa determinada pelo banco somada a Taxa Referencial, que permanece zerada desde 2017.
É possível encontrar essa modalidade de crédito imobiliário na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil, no Itaú, no Bradesco e no Santander. -
Linha corrigida pelo IPCA
O financiamento imobiliário com correção pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) considera uma taxa fixa acrescida do IPCA, principal medidor da inflação brasileira.
Essa modalidade de crédito é oferecida apenas pela Caixa Econômica Federal. -
Linha com taxa pré-fixada
Como o nome já revela, as linhas de crédito com taxa pré-fixada possuem uma taxa fixa que não sofre alterações ao longo do financiamento. Essa modalidade é oferecida atualmente apenas pela Caixa Econômica Federal.
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Linha atrelada a poupança
A linha de financiamento imobiliário com correção pela caderneta de poupança foi criada recentemente e conta com uma taxa fixa determinada pela instituição financeira acrescida do rendimento da poupança.
Por sua vez, a poupança é corrigida pela taxa Selic, que hoje registra um índice de 7,75% ao ano, lembrando que essa taxa pode ser alterada a cada 45 dias.
Na prática, o rendimento da poupança funciona assim: quando a Selic está abaixo de 8,5%, a poupança rende 70% da taxa básica brasileira, mas se a Selic ultrapassar o índice de 8,5%, o rendimento passa a ser de 0,5% ao mês + TR.
O financiamento atrelado à poupança pode ser encontrado na Caixa Econômica Federal, no Itaú e no Bradesco.
Agora você já sabe muito mais sobre financiamento imobiliário e um dos fatores mais importantes a serem analisados no momento de comparar as modalidades disponíveis: o Custo Efetivo Total. Não deixe de conferir outros conteúdos no blog da Cataguá sobre o assunto para conseguir se planejar da melhor maneira possível.